Estabelecimentos comerciais também devem ser exemplo de boas práticas em prol do bom uso e economia de água. Afinal, eles lidam com público e podem, sim, inspirar seus clientes e funcionários.
Funcionário mostra máquina de lavar louça
A padaria Bella Vitória, da Vila Floresta, é um desses exemplos. A direção do local empreendeu desde o ano passado uma série de adaptações para reduzir o consumo da água, que inclui compra de máquinas de lavar louça, ampliação da caixa de água e uso de redutores de pressão em todas as torneiras.
Mas, além do investimento, o dono da padaria, Fortunato José de Queiróz, explica que o importante também foi conversar e mudar os hábitos de seus funcionários. Afinal, são 123 pessoas que trabalho local.
“Tenho essa preocupação (de economia de água) desde 2008. Porque o gasto de água em uma padaria e restaurante é muito alto e tem muito desperdício. Sempre fui, por exemplo, conversando com funcionários e colocando na cabeça deles que tem de ensaboar xícaras com a torneira fechada, ou só lavar quando a pia está mais cheia”, contou.
Talheres ficam de molho antes de entrarem na máquina
Sujeira no molho – Em 2014, o empresário resolveu investir mais e adquiriu duas máquinas de lavar louças. Uma delas, de balcão, gasta 18 litros de água durante 6 horas de operação lavando principalmente xícaras. Uma outra, industrial, gasta 100 litros a cada duas horas quando está operando e é utilizada para as louças das refeições. “Antes, porém, retiramos os resíduos e deixamos os talheres de molho, porque assim a sujeira amolece e fica mais fácil para lavar”, explica Queiroz. O investimento, segundo ele, foi alto, mas compensou por causa da economia alcançada ao longo de 2014.
“Com tudo, a economia de água foi de 25%”, disse.
Luiz Cortez toma conta dos recicláveis
Reciclagem – A preocupação da padaria com o meio ambiente não se restringe à economia de água. O estabelcimento tem também uma área de descarte de resíduos recicláveis bem limpa e organizada.
Todo material é separado e fica em gaiolas suspensas enquanto não é vendido ou doado. Cada gaiola tem um tipo de produto: papelão, alumínio, plástico, vidros. A ideia foi do manobrista Luiz Cortez, de 54 anos, que também se incumbiu de fazer a separação dos materiais e dar a destinação correta a eles.
“Valorizo todas essas ações porque sei que estou fazendo a minha parte. E são nossos filhos que vão colher o que estamos plantando hoje”, diz Queiroz.
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