Balanço parcial do POCV mostra que neste verão houve queda no número de ocorrências atendidas pela Defesa Civil de Santo André
Santo André, 18 de março de 2016 – Os fãs do clima ameno já podem comemorar. A partir deste domingo (20) a 1h30 da manhã pelo horário de Brasília, começa oficialmente o outono brasileiro. De acordo com os meteorologistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a tendência é que no Sudeste a estação traga temperaturas mais agradáveis e dentro da média para o período, com mínimas entre 12ºC a 18ºC, e máximas oscilando entre 18ºC e 28ºC.
Os índices pluviométricos entre os meses de abril, maio e junho devem se manter na média com redução das chuvas em relação ao verão, sendo que a partir de junho os dias secos devem ser predominantes. Cabe lembrar, no entanto, que o outono é uma estação de transição entre o verão e o inverno e guarda características de ambos os períodos. Por isso, as mudanças climáticas ocorrem de forma rápida e aumentam ainda a incidência dos nevoeiros e geadas, em regiões serranas.
Atendimentos no verão – A Defesa Civil de Santo André, por meio do Programa Operação Chuvas de Verão (POCV), que envolve diversos departamentos do Semasa e da Prefeitura, atuou de forma preventiva e proativa durante as ocorrências registradas no verão, na cidade. Cabe lembrar que o POCV se estende ainda até dia 15/4.
Os indicadores mostram que houve queda no número de atendimentos quando comparado ao verão passado. De acordo com a diretora da Defesa Civil de Santo André, Débora Diogo, esse panorama é o resultado de uma série de ações e investimentos que o município fez e ainda faz para a minimização e redução dos riscos, como as intervenções e urbanizações em áreas de risco, adequação e melhora na manutenção e limpeza dos sistemas de drenagem, podas preventivas, supressões e remanejamentos de árvores, entre outras.
Além disso, embora a cidade tenha registrado ocorrências de deslizamentos de terra em alguns bairros, não houve vítimas e 99 famílias foram atendidas pela assistência humanitária, recebendo colchões, cestas básicas, kits de higiene pessoal, de limpeza e de roupas (variando de caso para caso, de acordo com a avaliação da Defesa Civil).
Comparativamente, nos meses de dezembro de 2015 e janeiro deste ano, os índices pluviométricos foram menores do que os registrados no mesmo período anterior. Apenas fevereiro apresentou índice de chuvas superior ao registrado nos últimos sete anos.
ANO Dezembro Janeiro Fevereiro Março
2016 – 379,6 mm 671,7 mm 133,6 mm (até 17/3)
2015 332,7 mm 702,06 mm 539,7 mm 523,8 mm
Trabalho contínuo – Os resultados do POCV são fruto das ações preventivas implantadas ao longo do ano, sob a coordenação da Defesa Civil. As equipes envolvidas realizam capacitação e treinamento, bem como os moradores, através dos Nupdecs (Núcleos de Proteção e Defesa Civil) e de atividades em escolas e entidade. A Defesa Civil também atua na elaboração, implantação e aprimoramento de instrumentos para a gestão de risco no município, como o PMRR (Plano Municipal de Redução de Riscos), a Carta de Suscetibilidade e o Mapeamento de Risco, o sistema de monitoramento climático e alerta preventivo, além dos recursos voltados para comunicação e informação, como as cartilhas, banners, folders, vídeos, boletim mensal entre outros.
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