Maria Eudeia de Oliveira mora na Sacadura Cabral há 30 anos e sempre separa o seu lixo seco para a coleta seletiva. “Se eu esqueço, eu levo no posto. É importante para o planeta. A gente tem que fazer hoje para ver o resultado amanhã. Eu me preocupo com meus netos e o futuro deles”, ensina, acrescentando que é fácil separar os resíduos úmidos dos secos. “Não demora nada, é muito simples. Se cada um fizer a sua parte, será muito bom.”
Maria Eudeia pensa no futuro dos netos
Quem também não deixa de reciclar é a moradora da Vila Palmares, Maria de Lourdes Gonçalves. “Faço bolo e salgados para fora. O óleo da fritura eu guardo nas garrafas. As caixas de ovos, tudo o que é de papelão, eu separo. Eu sei que, quando passa o caminhão do lixo seco na segunda-feira de manhã, ele vai levar para algum lugar onde aproveitam tudo”, afirma.
Maria de Lourdes sabe que lixo seco é reaproveitado
Os resíduos secos coletados porta a porta em Santo André seguem para a Central de Triagem de Recicláveis, onde duas cooperativas de ex-catadores fazem a separação e revendem para empresas. Já o óleo usado pode ser levado a uma das estações de coleta do Semasa, de onde o produto será encaminhado para uma entidade que o transformará em sabão. Os mais de 80 Postos de Entrega Voluntária (PEVs) da cidade também recebem recicláveis.
Até o final de maio, uma equipe do Semasa passará em todas as casas da cidade para conversar com os moradores sobre a coleta seletiva. Para estimular a prática, os moradores estão recebendo material informativo e um ímã de geladeira onde podem anotar os dias do caminhão da coleta.
“Acho legal esta campanha para incentivar a população, porque muita gente tem preguiça. Antigamente, eu não separava e meu lixo parecia maior. Agora separo os secos e os úmidos e parece que diminuiu”, observa Maria Aparecida Neves, da Vila Palmares.
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