Programa Reágua tem reformas, mas também muitas ações de educação ambiental

Começa na próxima segunda-feira (10/03) a etapa de sensibilização do Programa Estadual de Apoio à Recuperação de Águas (Reágua) em Santo André. Implantado nas escolas municipais pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), o Reágua tem como objetivo evitar o desperdício de água nas unidades de ensino. Para isso, além da educação ambiental envolvendo alunos e professores, também serão realizadas reformas e manutenções em equipamentos hidráulicos das escolas. Ao todo, cerca de 30 mil alunos de 44 escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental (Emeifs) e 29 creches serão beneficiados, além de pelo menos 200 professores.

A etapa de sensibilização terá 18 meses e contará com visitas monitoradas dos estudantes à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guarará e ao Parque do Pedroso. Eles também terão palestras, assistirão ao Cinema Ambiental e participarão de jogos educativos, entre outros.

Também a partir de março, cerca de 200 professores poderão participar de um curso de formação. O objetivo é que eles sejam multiplicadores das informações sobre uso racional da água na comunidade escolar.

Em fevereiro, as escolas já tiveram atividades do Reágua, com a apresentação do esquete teatral  “Cid, o robô do futuro de Santo André” e a atividade “A Gotinha Feliz X A Gotinha Triste”. Cerca de 10 mil crianças participaram. O esquete leva às escolas o robô Cid, que vem do futuro, onde há falta de água, e pede às crianças que economizem e expliquem a seus pais a importância de não desperdiçar água. Já a atividade envolvendo “As Gotinhas” é interativa. Usando cartões com imagens de diversos usos de água, as crianças ajudam a equipe do Semasa a dizer quando há economia e quando há desperdício.

O contrato com o Reágua foi assinado pelo prefeito Carlos Grana, o superintendente do Semasa Sebastião Ney Vaz Júnior e o secretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni.

Durante 2013, técnicos do Semasa fizeram um diagnóstico nas escolas para analisar todos os equipamentos hidráulicos com o objetivo de verificar o consumo médio, detectar vazamentos e contabilizar os que necessitam de troca ou manutenção. Até fevereiro, o Semasa iniciou o trabalho em 11 das 68 unidades escolares que precisarão de intervenções.

Os recursos para o convênio são da ordem de R$ 1,5 milhão e provenientes de empréstimos entre o Banco Mundial e o Estado. Os investimentos iniciais, porém, serão do Semasa.