Delegação chilena visita Aterro Sanitário de Santo André

Grupo veio buscar informações para implantar coleta seletiva na cidade de Dalcahue

Uma delegação de gestores municipais e vereadores da cidade, ou comuna, de Dalcahue, no Chile, visitou a sede do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e o Aterro Sanitário Municipal na última segunda-feira, dia 24, para conhecer a forma como o município faz a gestão de seus resíduos sólidos e a reciclagem do lixo.

 O grupo, que também visitou São Paulo e Guarujá, veio ao Brasil para buscar informações e trocar experiências sobre questões ambientais e destinação do lixo, já que a municipalidade de Dalcahue, que tem 13,2 mil habitantes, pretende implantar a reciclagem nos próximos anos.

O administrador municipal Pablo Andre Lemus Peña, que exerce em Dalcahue função semelhante à de um vice-prefeito no Brasil, contou que a cidade produz 10 mil toneladas de lixo por ano e planeja, além da reciclagem, implantar um novo aterro sanitário.

Recebida pelo superintende do Semasa, Sebastião Ney Vaz Júnior, a delegação primeiro assistiu a uma apresentação sobre as atribuições da autarquia. Depois, seguiu para o aterro, no bairro Cidade São Jorge, acompanhada pelo coordenador de coleta seletiva da autarquia, Robson Moreno, e pela fiscal de resíduos sólidos Vilma Lúcia da Rosa. Lá, o grupo também foi recebido pelo gerente de tratamento e disposição final de resíduos sólidos do Semasa, Eudes Farina Gandolpho.

Além da área já encerrada do aterro, a delegação chilena conheceu a parte da ampliação de 12 mil m², que será aberta em breve. Também pode conhecer os trabalhos de incineração de lixo infectante, de reaproveitamento de madeira e os galpões de reciclagem, onde acompanhou a separação feita pelos membros das cooperativas.

Pablo disse que a visita ao Aterro de Santo André foi muito importante para ajudar Dalcahue no seu desafio de implantar a reciclagem e criar um novo espaço para destinar o lixo. “Temos um aterro há 20 anos, mas sua vida útil é de apenas dois anos. E temos três anos para fazer essas mudanças, que é o tempo na nossa gestão em Dalcahue”, contou.

Pular para o conteúdo