O gerenciamento
O risco de desastre é a relação existente entre a probabilidade de que uma ameaça de evento adverso ou acidente se concretize e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor (moradores, equipamentos) a seus efeitos.
Os desastres resultam de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema. Causam danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.
Para que essa percepção seja desenvolvida é preciso conhecer os territórios e suas vulnerabilidades, os tipos de exposição aos riscos existentes e meios de prevenir os desastres.
Com base nos mapeamentos das áreas mais vulneráveis aos eventos climáticos e tecnológicos locais, tais como: deslizamentos, inundações, solapamentos de margens de rios e córregos, incêndios, desabamentos, entre outros, a Defesa Civil realiza ações educativas preventivas em escolas, universidades, junto aos Nupdecs e aos demais gestores e servidores públicos com o intuito de aguçar as percepções promovendo a sociedades mais resilientes.
Percepção de riscos
Durante o ano, nos meses que antecedem o verão, a equipe técnica da Defesa Civil organiza toda uma agenda de atividades educativas e realiza cursos e formações sobre percepção de risco, prevenção de acidentes domésticos, mudanças climáticas, monitoramento meteorológico, primeiros socorros e demais temas importantes para divulgar os principais riscos e como preveni-los.
Essas formações e apresentações são voltadas principalmente aos moradores das áreas mais vulneráveis, onde são formados os Nupdecs, mas também atendem aos servidores públicos que atuam em setores que interagem com a gestão de riscos, tais como: saúde, planejamento participativo, habitação, educação, postos e centrais de atendimento ao munícipe e escolas.
A Defesa Civil de Santo André também preparou um material especial, voltado às crianças e aos adolescentes. É um gibi, que conta de forma divertida as ações de gestão de riscos, e um livro de colorir.